Arqueólogos afirmam ter achado o túmulo de Jesus em Jerusalém: descoberta histórica ou polêmica?
- Jornalista Ândrea Sasse

- 14 de mai.
- 2 min de leitura
Arqueólogos Italianos Anunciam Descoberta de Vestígios do Túmulo de Jesus em Jerusalém.

Em 14 de maio de 2025, uma equipe de arqueólogos italianos, liderada pela professora Francesca Romana Stasolla, da Universidade La Sapienza de Roma, anunciou a descoberta de vestígios que podem estar relacionados ao túmulo de Jesus Cristo em Jerusalém. As escavações foram realizadas na Igreja do Santo Sepulcro, local tradicionalmente venerado como o cenário da crucificação, sepultamento e ressurreição de Jesus.

Durante as escavações, os pesquisadores encontraram uma base circular de mármore sob o atual edículo — a pequena estrutura que marca o suposto túmulo de Cristo —, datada do século IV, época em que o imperador Constantino ordenou a monumentalização da área. Além disso, foram descobertas moedas do período bizantino, fragmentos de cerâmica, ossos de animais e restos de alimentos, indicando práticas de peregrinação e culto ao longo dos séculos.

Análises arqueobotânicas também revelaram a presença de restos de videiras e oliveiras sob a basílica, corroborando o relato do Evangelho de João, que menciona um jardim próximo ao local da crucificação. Essas evidências sugerem que a área era cultivada na época de Jesus, fortalecendo a hipótese de que o local identificado seja o túmulo mencionado nas Escrituras.

A professora Stasolla enfatizou a importância de uma abordagem cautelosa diante das descobertas: “Não estamos apenas lendo as Escrituras, nós entramos nelas.” Ela ressaltou que, embora as evidências sejam promissoras, é necessário tempo para análises mais aprofundadas e que a fé dos que acreditaram na santidade deste lugar permitiu que ele existisse e se transformasse.
Esta descoberta representa um marco significativo para a arqueologia bíblica e reaviva o debate sobre a interseção entre fé, história e ciência. À medida que novas análises forem realizadas, espera-se que mais luz seja lançada sobre a autenticidade e o significado histórico do local.
Imagens podem ter direitos autorais.
Fonte: Agron







