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Casal de Ivaí emociona o Brasil com anúncio de gravidez por barriga solidária! ♥️🤰

  • Foto do escritor: Jornalista Ândrea Sasse
    Jornalista Ândrea Sasse
  • 13 de jun.
  • 3 min de leitura
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Uma história de amor, esperança e generosidade está emocionando milhares de pessoas nas redes sociais.


Daiane Chociai (41) e Marcos Chociai (45), moradores de Ivaí (PR), anunciaram recentemente que serão pais biológicos da pequena Maria Caroline, graças ao gesto generoso de Adrieli Almeida Blum (34), prima de Daiane, que aceitou ser barriga solidária para o casal.

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O anúncio tocou corações em todo o país, viralizando rapidamente e despertando curiosidade sobre o que é, afinal, a barriga solidária — prática ainda envolta em dúvidas e questões legais no Brasil.

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O que é barriga solidária?


Barriga solidária é uma forma de gestação por substituição em que uma mulher (normalmente parente próxima) aceita gerar uma criança para outra pessoa ou casal, sem receber pagamento pelo ato. No Brasil, a prática é permitida, mas com regras específicas definidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).


De acordo com a Resolução CFM nº 2.320/2022:


  • A gestação por substituição só pode ser feita de forma altruísta (sem fins lucrativos).

  • A mulher que será a gestante deve ter parentesco consanguíneo de até 4º grau com a pessoa interessada (mãe, irmã, prima, tia etc.).

  • É necessário um projeto de reprodução assistida apresentado por uma clínica especializada e com autorização do CFM.

  • A gestante precisa passar por avaliações médica e psicológica, além de manifestar o consentimento por escrito.

  • Não pode haver contrato comercial; apenas a cobertura de despesas médicas e legais.



No caso de Daiane e Marcos, todos os trâmites foram cumpridos, e Adrieli, com generosidade e empatia, decidiu doar seu ventre para realizar o sonho da prima de ser mãe biológica.





Como é a legislação no mundo?



A legislação sobre barriga solidária (ou gestação por substituição) varia bastante em todo o mundo:


  • Estados Unidos: A prática é legal em alguns estados (como Califórnia e Illinois), inclusive com contratos pagos. Os pais intencionais podem ter seus nomes registrados diretamente na certidão de nascimento.

  • Canadá: Permitida apenas de forma altruísta, como no Brasil.

  • Reino Unido: Legal, mas também só de forma altruísta. Os pais precisam passar por um processo judicial após o nascimento para ter a guarda legal.

  • França:

    A França proibiu a gestação por substituição e, recentemente, incluiu na Constituição o direito ao aborto, garantindo a liberdade da mulher de decidir sobre o seu corpo. 

  • Alemanha:

    A Alemanha também proíbe a gestação por substituição, assim como a comercialização de óvulos e esperma. 

  • Itália:

    A Itália proibiu a gestação por substituição em 2004 e recentemente tornou ilegal a procura de gestação por substituição no estrangeiro, com pena de prisão e multas elevadas. 

  • Outros países:

    Outros países, como Espanha, também proíbem a gestação por substituição. 

  • Índia: Já foi um destino popular para “barriga de aluguel” comercial, mas desde 2021 só é permitida a gestação altruísta para casais indianos.






Casos de repercussão no Brasil



Um dos casos mais conhecidos no país é o da atriz Karina Bacchi, que realizou uma fertilização in vitro nos Estados Unidos após não conseguir engravidar naturalmente. Embora não tenha recorrido à barriga solidária, ajudou a trazer o tema da reprodução assistida ao debate público.


Outro caso que chamou atenção foi o da apresentadora Mara Maravilha, que compartilhou publicamente sua tentativa de ter filhos por diferentes métodos, contribuindo para desmistificar os desafios enfrentados por casais em busca da maternidade e paternidade.


Mais recentemente, o casal de jornalistas Fernando Rocha e Mariana Godoy também falaram sobre os desafios da reprodução assistida, trazendo à tona temas como fertilidade tardia, ciência e afeto.





Amor que transcende o sangue



A história de Daiane, Marcos e Adrieli é mais do que uma notícia que emociona — é um lembrete de que a maternidade e a paternidade vão muito além do biológico. Envolve laços de amor, coragem e solidariedade. E, neste caso, um laço familiar que se transformou em uma ponte para a realização de um sonho.


Maria Caroline ainda nem nasceu, mas já é símbolo de um gesto que uniu ciência, família e amor em sua forma mais pura.


Imagens podem ter direitos autorais

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