Dia do Folclore: tradições brasileiras que atravessam gerações
- Jornalista Ândrea Sasse
- 22 de ago.
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No dia 22 de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional do Folclore, data criada para valorizar e preservar as manifestações culturais que fazem parte da identidade do país.
A palavra “folclore” vem do inglês folk (povo) e lore (sabedoria), ou seja, o conjunto de saberes transmitidos de geração em geração.
A celebração foi oficializada em 1965, por meio de um decreto-lei, e desde então a data se consolidou como uma oportunidade de resgatar mitos, lendas, danças, festas populares, músicas e brincadeiras tradicionais. Entre as figuras mais conhecidas estão o Saci-Pererê, a Iara, o Curupira, o Bumba meu boi e o Boitatá — personagens que, além de entreter, carregam ensinamentos e reflexões sobre a relação do ser humano com a natureza e a sociedade.
Curiosidades sobre o folclore brasileiro
O Saci-Pererê, uma das lendas mais populares, foi transformado em símbolo nacional pelo escritor Monteiro Lobato, que ajudou a difundir sua história em livros infantis.
O Bumba meu boi, manifestação típica do Norte e Nordeste, foi reconhecido pela Unesco em 2019 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Brincadeiras como pular corda, pião e amarelinha também fazem parte do folclore, mostrando que ele vai além das lendas e está presente no cotidiano.
O folclore se renova constantemente: hoje, manifestações digitais e memes também são estudados por pesquisadores como parte da cultura popular contemporânea.
Um patrimônio vivo
Mais do que histórias antigas, o folclore é um patrimônio vivo, que se transforma e se adapta sem perder sua essência. Celebrar o Dia do Folclore é reconhecer a diversidade cultural brasileira e incentivar que novas gerações mantenham vivas as tradições que moldaram a nossa história.