🧑🧒🧒💙 Dia dos Pais: Presença Paterna Vai Muito Além de Presentes e Datas Comemorativas
- Jornalista Ândrea Sasse
- 10 de ago.
- 2 min de leitura
O Dia dos Pais é mais do que um momento para entregar um presente ou fazer um almoço especial.
A data também traz à tona reflexões profundas sobre a importância da figura paterna na formação emocional, social e até acadêmica das crianças — e como essa presença deve ser garantida mesmo quando o pai e a mãe não mantêm mais um relacionamento.
A presença que constrói
Estudos apontam que crianças que mantêm vínculo ativo com o pai apresentam mais segurança emocional, melhor desempenho escolar e menor propensão a problemas de comportamento. Essa presença não significa apenas morar na mesma casa: trata-se de participar das rotinas, apoiar nas decisões importantes, estar disponível para conversas e momentos de afeto.
Quando os pais não estão juntos
Separações ou divórcios não anulam os direitos e deveres paternos. A legislação brasileira garante ao pai o direito de convivência, independentemente do vínculo conjugal com a mãe. Da mesma forma, prevê o dever de contribuir financeiramente e participar das responsabilidades na criação.
Infelizmente, um problema recorrente após separações é a alienação parental — prática em que um dos responsáveis interfere na relação da criança com o outro, criando obstáculos, distorcendo informações ou incentivando afastamento. Essa conduta é ilegal e prejudica diretamente o desenvolvimento emocional do filho. Especialistas reforçam que, independentemente dos conflitos entre adultos, a relação pai-filho deve ser preservada e incentivada.
Direitos e deveres do pai
Direito de convivência: poder estar presente física e emocionalmente na vida da criança.
Dever de sustento: contribuir com a pensão alimentícia definida judicialmente.
Dever de educação: participar de decisões sobre estudos, saúde e valores.
Direito de participação: ser consultado sobre mudanças significativas na vida do filho.
Curiosidades sobre o Dia dos Pais
No Brasil, a data é celebrada no segundo domingo de agosto desde 1953, por iniciativa de um publicitário do jornal O Globo.
Em outros países, como os Estados Unidos, o Dia dos Pais é comemorado em junho.
A figura paterna nem sempre é o pai biológico — padrastos, avôs e até irmãos mais velhos podem assumir esse papel afetivo e formador.
Mais do que um dia no calendário
O Dia dos Pais deve ser lembrado como um convite para fortalecer laços e repensar o papel paterno na sociedade. Não se trata apenas de uma homenagem, mas de reconhecer que a presença ativa do pai é um pilar na construção de uma infância saudável — e que ela deve ser protegida de qualquer interferência nociva, inclusive da alienação parental.
