🐾 Ministério Público arquiva investigação sobre cadela atropelada e descartada em caminhão de lixo em Ponta Grossa
- Jornalista Ândrea Sasse
- 20 de mai.
- 2 min de leitura
O caso da cadela Ágatha, que foi atropelada e descartada em um caminhão de lixo no bairro Jardim Carvalho, em Ponta Grossa, teve seu desfecho no âmbito criminal. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) decidiu arquivar o processo, alegando falta de provas suficientes para caracterizar o crime de maus-tratos.
📹 Relembre o caso
No dia 9 de maio, câmeras de segurança registraram o momento em que Ágatha foi atropelada por um
caminhão da coleta de lixo da empresa Ponta Grossa Ambiental (PGA). Em seguida, um dos coletores recolheu o animal e o jogou no compartimento triturador do veículo, sem verificar se ela ainda estava viva.
A tutora de Ágatha, Ana Júlia Rodrigues, estudante de medicina veterinária, relatou que a cadela escapou de casa por um descuido. Após notar o desaparecimento e encontrar vestígios na rua, a família verificou as imagens das câmeras e constatou o ocorrido. Segundo Ana Júlia, a PGA informou que, após o triturador, não restou nada do corpo do animal
⚖️ Decisão do Ministério Público
A promotoria responsável pelo caso concluiu que não havia elementos suficientes para comprovar que a cadela ainda estava viva no momento em que foi descartada no caminhão de lixo. Por isso, decidiu arquivar o processo e não responsabilizar criminalmente os dois coletores envolvidos.
A advogada da família, Isabella Godoy Danesi, contestou a decisão, argumentando que apenas um médico veterinário poderia atestar se o animal estava vivo ou morto naquele momento. Ela também destacou que o procedimento correto da empresa seria acionar um fiscal ou veterinário para avaliação.
💼 Ação cível em andamento
Apesar do arquivamento na esfera criminal, a família de Ágatha pretende buscar justiça por meio de uma ação cível, visando indenização por danos morais. A advogada Isabella afirmou que a família está muito triste com a decisão, mas acredita na Justiça nesse âmbito.
🐶 Repercussão e debate
O caso gerou grande comoção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a responsabilidade no trato com animais. A empresa Ponta Grossa Ambiental afirmou que os funcionários envolvidos foram afastados e que o procedimento correto seria interromper a coleta e acionar o fiscal da operação.
A Prefeitura de Ponta Grossa lamentou o ocorrido e informou que a Secretaria de Meio Ambiente pediu o afastamento imediato dos envolvidos, aguardando providências e responsabilização no caso.
