Neste 5 de julho, celebre o biquíni como ele merece: com orgulho, história e atitude!
- Jornalista Ândrea Sasse

- 5 de jul.
- 2 min de leitura

Biquíni: A Revolução de Dois Fios de Tecido que Mudou o Mundo da Moda

Hoje, 5 de julho, é comemorado o Dia do Biquíni, uma data que vai muito além das areias e das passarelas. O biquíni é símbolo de liberdade, ousadia e transformação social — e tem uma história surpreendente por trás de seus poucos centímetros de tecido!
A origem do biquíni: explosiva (literalmente!)
O biquíni foi lançado oficialmente em 5 de julho de 1946, por um estilista francês chamado Louis Réard. O nome não foi escolhido à toa: ele se inspirou no Atol de Bikini, no Oceano Pacífico, local onde os Estados Unidos realizavam testes nucleares na época. A ideia era simples e ousada: causar um impacto “explosivo” no mundo da moda — e conseguiu!
O primeiro desfile do biquíni foi realizado em uma piscina pública em Paris, e nenhuma modelo profissional quis usar a peça por considerá-la escandalosa. A solução? Réard contratou uma dançarina de cabaré chamada Micheline Bernardini, que aceitou o desafio e entrou para a história.
Polêmicas e empoderamento
Nas décadas seguintes, o biquíni foi alvo de proibições e tabus em vários países, mas também se tornou um símbolo da liberdade feminina. Foi nos anos 1960, com a revolução sexual e os movimentos feministas, que a peça ganhou força e passou a representar empoderamento e atitude.
Curiosidades que você (provavelmente) não sabia:
No Brasil, o biquíni se popularizou nos anos 1970, ganhando versões menores e mais ousadas, como o famoso fio-dental, que virou marca registrada das praias brasileiras.
A peça já foi banida em países como Espanha, Itália e Bélgica logo após seu lançamento.
Em 2012, a NASA declarou que a forma mais eficiente de proteger satélites do calor era com um material chamado “biquíni espacial”, por sua leveza e resistência.
O biquíni mais caro do mundo foi criado com diamantes e avaliado em cerca de 30 milhões de dólares!
Muito além da moda
O biquíni é mais do que uma roupa de banho. É um ícone cultural, que acompanha a evolução do comportamento e da estética ao longo dos tempos. Ele representa o direito de escolha, a liberdade sobre o próprio corpo e a coragem de desafiar padrões.







