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O Declínio Silencioso de Rejane Schumann, Ex-Atriz da Globo: Do Brilho das Telinhas ao Abandono

  • Foto do escritor: Jornalista Ândrea Sasse
    Jornalista Ândrea Sasse
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura
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Resumo da carreira

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Rejane Schumann, nascida em 1949 em Canoas (ou Porto Alegre), ganhou destaque na década de 1970 com participações marcantes em novelas da TV Globo como O Astro (1970), O Feijão e o Sonho (1976), Espelho Mágico (1977), Dancin’ Days (1978) e Pai Herói (1979).


Além da teledramaturgia, marcou presença no cinema em filmes como Ana Terra (1972), O Pobre João (1974) e A Quadrilha do Perna-Dura (1976).


Também atuou como jornalista, escritora e se formou em Direito.


O triste resgate

No dia 3 de setembro de 2025, a ativista Deise Falci foi chamada por vizinhos à residência de Rejane — inicialmente para resgatar cães e gatos sob maus-tratos — e encontrou algo ainda mais alarmante: a ex-atriz estava em condições de abandono extremo.

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A cena era devastadora: um apartamento insalubre, odor de urina perceptível do hall, geladeira vazia (sem comida ou água), uma senhora extremamente magra, sem banho há meses, dormindo em colchão imundo — enquanto os animais recebiam ração.


Deise realizou um mutirão de limpeza: em oito horas, limpou o local, trocou colchão, roupas de cama, travesseiros, doou alimentos e itens de higiene pessoal  . Rejane se emocionou, chorou, agradeceu e chegou a dizer: “Ela é uma senhora superinteligente e que conversa super bem” — embora apresentasse sinais de início de demência, com momentos de lucidez intercalados por confusão mental.

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A Polícia Civil também está investigando possíveis irregularidades relacionadas ao uso dos cartões de crédito da atriz, que teriam sido usados por terceiros.


Atualmente, sua sobrinha foi identificada, chamada pela polícia e assumirá os cuidados e a curadoria da atriz.



Outros artistas que terminaram na pobreza


Infelizmente, o caso de Rejane não é isolado. A história da arte brasileira também tem personagens que, após o brilho, viveram ou morreram em situação de vulnerabilidade — sem apoio nem visibilidade:


  • Norma Bengell: atriz adiantada à sua época, enfrentou problemas financeiros e legais nos últimos anos de vida, acumulou dívidas milionárias e viveu em situação precária.

  • Maria Isaura Bruno: pioneira como protagonista negra na TV Tupi, morreu em 1977 vendendo doces nas ruas após o fim de sua carreira.

  • Rubens Corrêa e Mário Gusmão: ambos reconhecidos da dramaturgia, morreram pobres e contaram com ajuda financeira de amigos para sobreviver.

  • Neusa Borges: veterana atriz da Globo, hoje sem emprego e sem moradia fixa; relatou que a emissora não dá atenção a artistas “sem dinheiro”, enquanto acompanha colegas milionários.


O resgate de Rejane Schumann choca por revelar como o anonimato e a fraqueza podem atingir até aqueles que um dia foram celebridades. Retrata uma falha do sistema em cuidar de quem dedicou toda a vida à cultura. Sua história se soma a outras que nos fazem refletir: como a visibilidade e o legado artístico não protegem ninguém quando faltam amparo emocional, financeiro e institucional.



Imagens podem ter direitos autorais.

Fonte: IG Gente, Na Telinha, Celebricast, Band

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