Violência contra a mulher: quando o tom da voz já é um alerta! 🤫🤐
- Jornalista Ândrea Sasse

- 26 de abr.
- 2 min de leitura
O respeito começa na palavra, e a violência também. Por isso, o primeiro grito não deve ser ignorado.

Denunciar é um ato de coragem e um passo fundamental para romper o ciclo da violência. Não se cale. Sua vida vale muito.

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A violência contra a mulher, infelizmente, ainda é uma realidade presente em muitos lares, relações e contextos sociais. Muitas vezes, ela não começa com um tapa, um empurrão ou um machucado visível. O primeiro sinal costuma ser sutil, mas revelador: a alteração no tom de voz do agressor.
Quando um homem eleva a voz, impõe medo com palavras duras, ameaçadoras ou humilhantes, isso já configura violência psicológica. Esse tipo de agressão, embora não deixe marcas físicas, é profundamente destrutivo. É um aviso. É o primeiro passo em uma escalada de abuso que, se não for interrompida, pode evoluir para agressões físicas e até situações mais graves.
Nenhuma mulher deve aceitar esse tipo de coação. O medo gerado pela mudança no tom de voz, pelo grito ou pela intimidação verbal é um sinal claro de que algo está errado. E é nesse momento que ela deve buscar ajuda. Não é preciso esperar que a violência se torne física para que seja legítimo pedir apoio. A proteção da mulher deve começar desde o primeiro sinal de desrespeito.
Onde buscar ajuda?
Se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação de violência, procure auxílio imediatamente. Existem diversos canais de apoio e acolhimento:
• Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher. Funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e confidencial. Oferece orientações sobre direitos, serviços e locais de apoio.
• Delegacias da Mulher (DEAMs) – Especializadas no atendimento a mulheres em situação de violência. Em algumas cidades, funcionam 24 horas.
• CRAS e CREAS – Centros de Referência de Assistência Social e Especializada. Prestam apoio psicológico, jurídico e social.
• Aplicativo “SOS Mulher” – Disponível em alguns estados, permite que vítimas solicitem ajuda imediata.
• Redes de apoio locais – Organizações não governamentais, coletivos feministas e serviços municipais também oferecem suporte e orientação.







