Virgínia Fonseca se pronuncia na CPI das Bets: “Não me arrependo de absolutamente nada”
- Jornalista Ândrea Sasse

- 13 de mai.
- 2 min de leitura

Na última terça-feira (13), a influenciadora Virgínia Fonseca prestou depoimento à CPI das Apostas no Senado e deixou claro que não se arrepende de ter promovido plataformas de apostas. Durante o interrogatório, ela rebateu críticas, explicou sua relação com empresas como Blaze e Esportes da Sorte, e soltou declarações marcantes.
Confira os principais trechos:
“Não me arrependo de absolutamente nada do que já fiz na minha vida. Tudo serviu de ensinamento.”
Ao ser confrontada sobre o impacto em seguidores viciados em jogos, foi direta:
“Eles pedem socorro para a senhora [senadora Soraya], que tem o poder de fazer alguma coisa. Eu não tenho.”
Virgínia também reforçou que seguia a legislação em suas postagens:
“Todas as publicações tinham alertas sobre riscos, proibição para menores e recomendações contra o jogo para pessoas com histórico de vício.”
Sobre o contrato com a Esportes da Sorte, esclareceu:
“A cláusula previa bônus apenas se eu dobrasse os lucros da empresa — o que não aconteceu.”
Ela confirmou ainda que seu vínculo com a Blaze continua ativo:
“A conta usada nos vídeos era fornecida pela empresa. Não era minha conta pessoal.”
Protegida por habeas corpus, Virgínia não revelou os valores recebidos, mas garantiu:
“Todos os rendimentos foram declarados à Receita Federal. Vou entregar os contratos à CPI, sob sigilo.”
Questionada sobre o futuro no ramo das apostas, disse:
“Vou chegar em casa e pensar, pode ter certeza.”
E concluiu com uma crítica ao setor:
“Se realmente faz tão mal para a população, proíbe tudo.”
Por fim, negou ter enriquecido com as apostas:
“Minha principal fonte de renda é minha empresa de cosméticos, que faturou R$ 750 milhões no ano passado.”
Sobre o hábito de jogar, revelou:
“Jogo quando não tenho nada para fazer. Não é todos os dias, não.”
A CPI das Bets segue ouvindo influenciadores digitais que divulgaram plataformas de apostas







