Empresário afirma que não contratará pessoas com menos de 30 anos e gera debate sobre gerações no mercado de trabalho
- Jornalista Ândrea Sasse

- 19 de ago.
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O empresário brasileiro Lucas Neto, fundador da Tribo Concursos e da Tribo Invest, movimentou as redes sociais após declarar que não pretende mais contratar profissionais com menos de 30 anos.
Segundo ele, a chamada “geração mais jovem” seria “preguiçosa” e “reclamaria de tudo”.
A declaração gerou ampla repercussão, dividindo opiniões entre quem concorda com a crítica e quem vê preconceito etário no posicionamento.
Gerações em choque no mercado
O comentário expõe um tema recorrente no ambiente corporativo: as diferenças de comportamento entre gerações no mercado de trabalho.
Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964): valorizam estabilidade, lealdade às empresas e longas carreiras em um mesmo lugar.
Geração X (1965 a 1980): são vistos como adaptáveis, independentes e focados em resultados.
Millennials ou Geração Y (1981 a 1996): priorizam propósito, flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Geração Z (a partir de 1997): nativos digitais, buscam inovação, aprendizado rápido e valorizam ambientes mais colaborativos.
O peso do estereótipo
Especialistas em recursos humanos destacam que rotular uma geração inteira pode ser perigoso. Estudos apontam que jovens tendem a valorizar mais qualidade de vida e propósito no trabalho, enquanto empregadores de gerações anteriores muitas vezes associam isso à falta de disciplina.
Por outro lado, pesquisas também mostram que as empresas que sabem equilibrar a experiência dos mais velhos com a inovação dos mais jovens conseguem resultados mais expressivos.
Debate continua
A fala de Lucas Neto reacende a discussão sobre os desafios de convivência entre diferentes gerações no ambiente corporativo. Afinal, o futuro do trabalho dependerá justamente da capacidade de unir perfis distintos — da experiência acumulada à ousadia inovadora.
Imagens redes sociais







