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Cirurgia plástica: quando o bisturi cruza a linha do exagero

  • Foto do escritor: Jornalista Ândrea Sasse
    Jornalista Ândrea Sasse
  • 4 de out.
  • 2 min de leitura
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Nos últimos anos, as cirurgias plásticas deixaram de ser apenas uma forma de corrigir imperfeições para se tornarem, em muitos casos, um vício silencioso. Celebridades e influenciadores digitais, sempre em busca da juventude eterna e da imagem “perfeita”, acabam servindo de espelho para milhares de fãs que, muitas vezes, decidem seguir pelo mesmo caminho. Mas quando o bisturi deixa de ser aliado e passa a ser um exagero?


Um dos exemplos mais conhecidos no Brasil é o da cantora Gretchen, que já assumiu ter feito dezenas de procedimentos estéticos ao longo da vida. A artista, que se tornou até meme nas redes sociais, afirma não se arrepender, mas seu caso levanta a discussão sobre até que ponto a intervenção cirúrgica é uma escolha consciente ou resultado da pressão estética.


Não é um fenômeno isolado. A socialite Jocelyn Wildenstein, conhecida mundialmente como “A Mulher-Gato”, tornou-se símbolo do excesso após incontáveis cirurgias faciais que alteraram drasticamente sua aparência. Mais recentemente, a influencer Anitta também chamou atenção ao admitir publicamente diversas intervenções, normalizando para seus milhões de seguidores procedimentos que vão de cirurgias plásticas a harmonizações faciais.


Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil está entre os países que mais realizam procedimentos estéticos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A cultura da aparência perfeita, alimentada pela exposição constante nas redes sociais, cria uma espécie de efeito dominó: os ídolos alteram seus corpos, e os fãs, muitas vezes inseguros, acreditam que precisam seguir o mesmo padrão.


O problema surge quando essa busca se transforma em compulsão. Médicos especialistas alertam para o chamado “transtorno dismórfico corporal”, em que a pessoa nunca se sente satisfeita com a própria imagem e recorre a cirurgias sucessivas sem real necessidade clínica.


Mais do que estética, a discussão envolve saúde física e mental. Afinal, procedimentos cirúrgicos, por mais comuns que se tornem, sempre trazem riscos. O bisturi pode até corrigir imperfeições, mas não há cirurgia capaz de operar a autoestima.


Imagem divulgação retirada da internet, pode ter direitos autorais.

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