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R$3,9 milhões! O escândalo da aposentadoria: quando a ética morre junto com a consciência. 💸

  • Foto do escritor: Jornalista Ândrea Sasse
    Jornalista Ândrea Sasse
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura
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Em um dos episódios mais estarrecedores de desvio de conduta no serviço público, veio à tona o caso de um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) que ocultou a morte da própria mãe por mais de 11 anos para continuar recebendo a aposentadoria da falecida. O esquema fraudulento resultou no recebimento indevido de cerca de R$ 3,9 milhões, pagos pelo INSS ao longo de mais de uma década.


A denúncia, além de chocar pela frieza do ato — esconder a morte da mãe —, acende um alerta sobre os limites da integridade ética dentro das instituições. O TCU, órgão cuja missão é justamente zelar pela correta aplicação dos recursos públicos, teve entre seus quadros um servidor que agiu em completo desacordo com os princípios que deveria defender.


É impossível não questionar: como um profissional treinado para fiscalizar o uso do dinheiro público se permitiu manipular o sistema para benefício próprio de forma tão prolongada? Onde estavam os controles internos? E o que isso revela sobre o combate à impunidade e à responsabilidade funcional?


O caso expõe uma ferida antiga: a facilidade com que fraudes podem se perpetuar quando há omissão, brechas no sistema e, acima de tudo, quando falta caráter. Não se trata apenas de um crime financeiro, mas de um atentado à confiança da sociedade nas instituições públicas. Milhões de brasileiros dependem de benefícios previdenciários com dificuldades, enfrentam filas, revisões e cortes, enquanto fraudes como essa correm silenciosamente pelos bastidores do serviço público.


Mais do que punir exemplarmente, este caso precisa servir como marco para revisão de processos, ampliação da transparência e fortalecimento dos mecanismos de controle cruzado entre órgãos. A verdadeira justiça não é apenas reaver os valores pagos indevidamente, mas restaurar a confiança da sociedade na integridade do serviço público.


Que este episódio não seja apenas mais uma manchete escandalosa esquecida na semana seguinte, mas um ponto de virada para repensarmos como queremos construir a ética no Estado brasileiro.


Imagem pode ter direitos autorais.

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